Caros amigos, colegas e pacientes,
Toda vez que perdemos um dente, seja por problema periodontal, trauma ou necessidade de extração, a região edêntula (sem dentes) sofre uma reabsorção natural e progressiva tanto na mandíbula como na maxila.
Esta perda óssea, com o passar dos anos, pode ser extremamente agressiva ao ponto de inviabilizar a reabilitação com implantes, nesses casos precisamos utilizar algumas técnicas de recuperação do volume ósseo para posterior instalação dos implantes.
As técnicas de enxerto variam dependendo do caso e da localização do defeito ósseo, tais procedimentos são bem descritos na literatura e possuem cada vez maior taxa de sucesso e menor morbidade.
O material utilizado para realização do enxerto pode ser de várias origens, desde ser do mesmo paciente ou outros seres humanos, até de origem bovina ou materiais sintéticos conforme explicação a seguir:
Osso Autógeno: osso do próprio paciente que é removido de algum outro sítio (área doadora) no momento da cirurgia e fixado na região onde necessita aumento ósseo (área receptora), são princialmente: Ramo mandibular, Mento ( osso do queixo), Tuberosidade da maxila, Crista ilíaca anterior (Quadril), Tíbia, Costela e Calota craniana
Osso Homógeno: osso humano proveniente de bancos de
ossos, o material é devidamente preparado e esterilizado, sendo entregue pronto para o uso.
Osso Xenógeno: osso de origem não humana, sendo a principal origem a bovina
Materiais sintéticos: confeccionados por laboratórios específicos que visam preencher a região com necessidade e estimular a formação de novo osso.
Após a cirurgia para colocação do enxerto deve-se, em geral, esperar um tempo de integração (cerca de 6 meses) para posterior instalação do implante, porém devido a grande quantidade de material disponível e técnicas oferecidas, cada caso deve ser avaliado individualmente por um cirurgião experiente, o qual indicará a melhor forma de tratamento para a reabilitação estética e funcional da cavidade oral.
Abraços,
imagem: www.dicasodonto.com.br
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